Nesta semana, terá início o projeto piloto idealizado pelo CORI-MG, em parceria com a Caixa Econômica Federal, para registro dos contratos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), uma das exigências do programa Minha Casa Minha Vida – destinado à construção de unidades habitacionais para pessoas de baixa renda. 

 

Segundo o presidente do CORI-MG, Fernando Nascimento, a Caixa tem em mãos uma grande quantidade de contratos que precisam ser registrados. “O banco tem dificuldades para encaminhar o FAR aos cartórios e recebê-lo com o registro. Por isso, procurou o CORI-MG para executar a operação via Central Eletrônica de Registro de Imóveis e tornar o processo mais ágil.”

 

Nesse primeiro momento, será feito um teste com um lote de 20 contratos provenientes de dois empreendimentos imobiliários. Com a validação do processo em Minas Gerais, a ideia é expandi-la para os cartórios da Bahia. “É uma demanda de várias cidades em Minas e na Bahia. Com a CRI-MG, o procedimento se torna mais viável. A Caixa tem um compromisso de regularizar esses imóveis e é preciso concluir essa etapa para que o processo seja finalizado pelo banco e dê sequência ao FAR”.

 

De acordo com Fernando, a iniciativa vai evitar a retenção na operação de registro. O projeto também será o primeiro realizado eletronicamente no Brasil, via CRI-MG.  “Quanto mais conseguirmos atender às necessidades do público, encontrando soluções eficazes, estaremos mais próximos do propósito do CORI-MG. É um serviço útil para todos. Ganham a Caixa, o beneficiário que receberá o titulo e os cartórios.”

 

Fonte: CORI-MG