Charlie Arrowood não se identifica como masculino ou feminino. Assim em janeiro, quando uma nova lei municipal de Nova York entrar em vigor, eles planejam mudar a indicação de gênero em sua certidão de nascimento para uma mais adequada: “X”, uma opção de gênero neutro.
Mx Arrowood, que é transexual, mudou seu nome e sexo no certificado no ano passado. Mas colocar “masculino” em vez de “feminino” no documento também não parecia muito correto.
CONFUSÃO
Tenta solucionar o problema com um “X” na certidão de nascimento, no entanto, cria outro obstáculo.
O DVM (DETRAN) do Estado de Nova York, oferece apenas as opções “M” e “F”, as agências federais que administram passaportes e a Previdência Social também.
“Não faz sentido”, disse Sx. Arrowood, um advogado da Transcend Legal, organização sem fins lucrativos de defesa dos direitos transgênero. “Você não pode manter registros precisos se não tiver uma representação precisa de alguém.”
À medida que as visões dos americanos sobre gênero mudam, as leis estão mudando em todo o país para dar às pessoas mais poder para se definirem nos documentos oficiais que dizem ao mundo quem e o que são – mas apenas em alguns lugares, em casos específicos.
Fonte: UOL