Os pais são judeus e queriam homenagear sua cidade-natal.
No início do mês, a juíza Lu Ann Ballew, do Tennessee, ordenou que um bebê norte-americano mudasse de nome. Ela proibiu os pais de o batizarem com o nome de “Messiah” (Messias). Ballew sugeriu que fosse mudado para “Martin”, e sua justificativa foi clara “a palavra Messias é um título. Algo que foi dado somente a uma pessoa: Jesus Cristo”. Os pais não aceitaram a decisão e agora brigam na justiça.
Esta semana ocorreu em Bruxelas, capital da Bélgica, um caso parecido e igualmente polêmico. Alinadav e Hagar Hyman, dois imigrantes israelenses que vivem e trabalham em solo belga desde 2010. Eles decidiram nomear a primeira filha de Alma Jerusalem.
Contudo, o cartório recusou-se a registrá-la porque “Jerusalem” não aparece em uma lista oficial de nomes aprovados para as crianças nascidas no país.
“Somos ambos naturais de Jerusalém, crescemos em Jerusalém, nos conhecemos em Jerusalém. Temos muitas saudades de nossa cidade, então decidimos chamar assim nossa filha”, disse Alinadav.
A prefeitura de Bruxelas posteriormente pediu que se o casal obtivesse uma carta oficial da embaixada de Israel, confirmando que Jerusalem é um nome válido, iria emitir uma certidão de nascimento belga para o bebê.
Os pais ficaram indignados com o que chamam de antissemitismo, pois um funcionário lhes disse que o nome “Bethlehem” (Belém) aparece entre os nomes aprovados. Também souberam de um finlandês que estava no cartório no mesmo dia e decidiu dar ao seu filho um nome em sua língua nativa, que tinha 25 letras. Os Hyman dizem que não desistiram de sua escolha, mas até agora não há uma posição final da cidade de Bruxelas sobre o caso. Com informações Times of Israel.