Foram registrados novos casos de “golpe do protesto” na última semana. O esquema, mais uma vez, envolve pessoas que sabem utilizar a linguagem jurídica e conhecem os procedimentos do processo extrajudicial. A fraude ainda envolve o envio de e-mail e até telefonemas.

 

Segundo o Instituto de Protesto – MG, o golpista telefona para o cartório, se passando pelo devedor, para confirmar o envio do título à Comarca. Após esse procedimento, o mesmo farsante envia um e-mail de cobrança para o real devedor, se passando por tabelião. Nele, utilizando a logomarca da SERASA, assinatura do Tabelião Titular, endereço do cartório, e brasão ANOREG-BR, anexa o boleto para quitação da dívida.

 

Além do envio do e-mail, o golpista também liga para o devedor, se apresentando como Tabelião, e insiste no pagamento do título. A vítima, por sua vez, efetua o pagamento de um título falso para não sofrer execução judicial do débito e até penhora dos bens.

 

Foram registrados vários episódios. Os golpistas, possivelmente, entram em contato com pessoas ou empresas cujos títulos protestados tiveram publicidade, como exige a lei. De posse das informações, levam a pessoa efetuar o pagamento do falso título.

 

 

Em caso de dúvidas, o Instituto de Protesto informa que no site protestomg.com.br consta o telefone de todos os cartórios do estado e que os interessados podem ligar e se informar.

 

Além disso, por meio do site protestomg.com.br ou pelo aplicativo “Consulta Protesto”, do Instituto, é possível descobrir, gratuitamente, se uma pessoa ou empresa, possui protestos em seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

 

A entidade orienta que sejam anotados o máximo de informações possíveis, como o telefone, e-mail e dados bancários fornecidos por suspeitos para registrar a tentativa de fraude na polícia.

 

Fonte: Instituto de Protesto/MG