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22/11/2017

Serviços de cartório poderão ter alta de 87%

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem um projeto que aumenta o valor dos serviços de cartório no Distrito Federal. O texto, que seguirá agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevê, além dos reajustes, a cobrança de novas taxas e alíquota sobre os serviços.

O projeto de lei, de iniciativa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), pode reajustar os serviços em até 87%. Nos aumentos estão embutidos, uma taxa de 10% e uma alíquota de 7% sobre os serviços notariais no Distrito Federal.

Caso a lei seja sancionada, um registro de casamento, por exemplo, passaria a custar R$ 256,94. Hoje o documento sai por R$ 160,25, segundo a tabela disponível na página da Associação dos Notários e Registradores do Distrito Federal (Anoreg-DF).

No texto aprovado, os 10% de alíquota serão destinados a ações de reaparelhamento da Justiça, reunidas sob o nome de Projus (Programa de Modernização e Aperfeiçoamento da Justiça do Distrito Federal). Já a alíquota de 7% se destina para criar a Conta de Compensação do Registro Civil das Pessoas Naturais (CCRCPN), uma espécie de fundo em que os cartórios de maior rentabilidade passariam a subsidiar aqueles de menor movimento.

"Consideramos que os valores previstos promovem o equilíbrio entre as duas principais variáveis envolvidas: a justa remuneração dos notários e registradores e a capacidade contributiva dos usuários de seus serviços", diz o parecer favorável do relator no Senado, Garibaldi Alves Filho do (PMDB-RN).

Faturamento

Atualmente, o DF conta com 37 cartórios extrajudiciais, que juntos faturaram quase R$ 220 milhões em 2015, segundo o último levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Dos dez cartórios localizados em Brasília, nove informaram que juntos faturaram R$ 95 milhões entre janeiro e dezembro daquele ano. Quem mais arrecadou, foi o cartório da 504 Sul, com R$ 26 milhões.

Fonte: Destak Net


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