Notícias

03/07/2013

Projeto Social para documentação de presos atende mais quatro unidades prisionais no mês de junho

Belo Horizonte (MG) - Durante o mês de junho, o projeto social, realizado pelo Recivil em parceria com a Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais para a documentação de presos do Estado, atendeu mais quatro unidades prisionais.  

Entre os dias 03 e 07 de junho, o projeto atendeu o Presídio Inspetor José Martins Drumond (PIJMD). Durante o mutirão, a equipe se deparou com um possível caso de registro tardio do preso Carlos Machado de Oliveira, que, segundo as informações passadas por ele, nasceu em 1964 e nunca foi registrado.  

Carlos mencionou que sua chegada a Belo Horizonte se deu no ano de 1999. Ainda de acordo com informações do preso, ele possui uma filha que não é registrada em seu nome e não tem conhecimento de outros parentes.  

Nos dia 11, 13 e 14 de junho foi a vez do Ceresp Contagem e do Presídio de Vespasiano receberem o mutirão de documentação. O diretor Geral Presídio de Vespasiano, Reginaldo Santos Soares, descreveu a iniciativa como sendo extremamente positiva, e acrescentou que o projeto vem facilitar a reintegração do preso na sociedade. O também diretor da unidade, Edson Caldeira Pereira, falou sobre a importância da documentação para os presos. “É importante para o próprio exercício da cidadania, o preso vai poder fazer valer seu direito de cidadão, uma vez que o documento resgata a identidade do preso”. 

O Ceresp Betim foi atendido entre os dias 18 e 21 de junho. O centro de remanejamento, que tem capacidade para 404 presos, estava com uma população carcerária de 1178 pessoas na ocasião do atendimento. A diretora de atendimento e ressocialização da entidade, Tatiane Lídia Costa, ressaltou a importância do projeto para o desenrolar de trâmites internos da unidade, uma vez que muitos presos são detidos com nomes falsos, porém, ao identificar a fraude pelo o laudo papiloscópico, realizado pelo Instituto de Identificação, a ausência de documentação correta impossibilita a execução de alvarás de soltura.  

A diretora ainda destacou como importante ponto do projeto o acesso dos presos ao Sistema Único de Saúde – SUS, além de o documento possibilitar o acesso às famílias dos presos. 

Nos dias que o projeto atendeu as unidades, foram emitidos 1745 pedidos de segundas vias de certidão de nascimento e casamento, além da verificação para um registro tardio.


•  Veja outras notícias