Neste ano, o Viaduto Santa Tereza, localizado em Belo Horizonte, celebra seu 95º aniversário. Inaugurado em 1929, o viaduto foi projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart. Sua estrutura não apenas conecta o centro da cidade ao bairro que lhe empresta o nome, mas também representa um marco histórico e cultural da capital mineira. A proteção e o reconhecimento de estruturas como o Viaduto Santa Tereza são essenciais para manter viva a memória coletiva e o legado cultural de Belo Horizonte.
O viaduto, que se tornou famoso na literatura por meio da obra “Encontro Marcado”, do escritor Fernando Sabino, é mais do que uma simples passagem: ele funciona como um canal para o bairro de Santa Tereza, conhecido por sua valiosa vida cultural e social.
A importância da preservação histórica da estrutura
Embora os viadutos não sejam registrados em cartório, a importância dos cartórios de Registro de Imóveis para a preservação da história é indiscutível. Esses cartórios desempenham um papel crucial na documentação e na proteção de bens imóveis, garantindo que a memória das cidades e suas estruturas históricas sejam resguardadas.
O registro de imóveis históricos não apenas valoriza o patrimônio arquitetônico, mas também assegura que futuras gerações possam conhecer e vivenciar a herança cultural das cidades.
Eventos
O Viaduto Santa Tereza também recebe diferentes eventos que engrandecem o cenário cultural belo-horizontino, dentre eles, a Virada Cultural, que em agosto de 2024 teve a sua 9ª edição.
O local é um dos palcos desse popular evento, que abarca música, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, jogos, lazer, tecnologia, bem-estar e saúde, cultura popular, feira, gastronomia, literatura, moda, intervenções e instalações urbanas.
Localização
Localizado na região Leste de Belo Horizonte, o bairro abriga uma vibrante cena artística, com bares e restaurantes que atraem tanto moradores quanto turistas. Santa Tereza também é o berço de grandes talentos musicais que deixaram sua marca na história da música brasileira e mundial. Bandas renomadas como Sepultura e Skank, além do movimento Clube da Esquina, que nasceu de encontros informais entre amigos na esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, contribuíram para a construção de um patrimônio cultural, com nomes como Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e Beto Guedes.
O Viaduto Santa Tereza é uma lembrança viva da história e do desenvolvimento de Belo Horizonte. A proteção e o reconhecimento de estruturas como essa são essenciais para manter viva a memória coletiva e o legado cultural de Belo Horizonte.
Fonte: AssCom Serjus-Anoreg/MG