Notícias

11/09/2024

31º Congresso Estadual e 10° Congresso Notarial Mineiro: Inteligência Artificial é tema de debate

Alexandre Kassama, tabelião de notas no 27º Tabelionato de Notas de São Paulo, apresentou a palestra “Inteligência Artificial e a atividade notarial e registral” no segundo dia do 31º Congresso Estadual dos Notários e Registradores de Minas Gerais & 10° Congresso Notarial Mineiro, realizados na Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte.

A palestra teve mediação do vice-presidente do CNB/CF e diretor do CNB/MG, Eduardo Calais; e do tabelião em Coronel Fabriciano e diretor do departamento de notas da Serjus-Anoreg/MG, Daniel Ragazzi de Azevedo.

Kassama iniciou sua palestra falando sobre tecnologia e o desenvolvimento tecnológico na sociedade moderna. Abordou ainda o registro eletrônico por extrato, diferença do analógico para o digital e inteligência artificial.

“A inteligência artificial não é uma inteligência, nada mais é do que um grande processador de dados. A gente não está falando da mesma inteligência quando a gente fala da inteligência humana”, explicou o tabelião.

Dando exemplos práticos, Kassama explicou como a inteligência artificial está presente em nosso dia a dia e como processa os conteúdos. “Nenhuma das inteligências artificiais sabe o que está mostrando. É uma grande quantidade de processamento de dados. Como a IA não pensa, só processa dados, corremos o risco de estarmos sempre presente ao passado”, completou.

O tabelião discorreu ainda sobre o papel do notário de “dar conselhos”. “Ele vai ter uma função de cuidado. Acho cada vez mais que os atos essenciais nossos vão ter mais valor. Se realmente a IA tiver esse papel de redução do custo de produção e aumento da riqueza, mais importante do que as escrituras patrimoniais vão ser as existenciais, sejam os testamentos, as Dav´s, sejam os novos arranjos familiares”.

“Quais são as profissões do futuro? São filósofos, são artistas, são pessoas que ainda não são algoritimizadas, e, justamente por isso, conseguem dar algo novo. Então, cada vez mais, a função notarial tende a se aproximar desta função do filósofo, do homem do bom conselho”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Serjus-Anoreg/MG e CNB/MG


•  Veja outras notícias