Teve início na manhã desta sexta-feira (07/07), o XXX Congresso Estadual dos Notários e Registradores de Minas Gerais e do V Encontro Estadual do Cori-MG, promovido pela Associação dos Serventuários de Justiça de Minas Gerais (Serjus-Anoreg/MG) e pelo Colégio Registral Imobiliário de Minas Gerais (Cori-MG). O evento acontece na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, reunindo representantes de classe, autoridades, notários, registradores e colaboradores das serventias mineiras. Este ano, traz ao público a temática central: "Da escrita à pena à inteligência artificial: a evolução dos registros públicos no Brasil".
Antes do início do painel Gestão e qualidade no extrajudicial: avanços e perspectivas, o presidente da Serjus-Anoreg/MG, Ari Álvares Pires Neto, e a presidente do Cori-MG, Ana Cristina de Souza Maia, deram as boas-vindas ao público.
Em seguida, Denise da Cruz, CEO do Grupo Txai, falou sobre os avanços que estão surgindo no dia a dia e como isso reflete na atividade dos cartórios. Segundo ela, quando veio a pandemia todos os cartórios tiveram que acelerar os seus processos. “E o mercado evolui para isso”, explicou.
Denise falou sobre o método do Prazo 0, que ajuda os cartórios a reduzirem os prazos. “Com o método, conseguimos reduzir 75% dos prazos. São novas metodologias, novas ferramentas, para começarmos a pensar um pouco mais fora da caixa”.
A CEO do Grupo Txai expos ainda sobre a inteligência artificial e trouxe exemplos de disrupturas, ou seja, sobre a quebra de continuidade de certos modelos e processos, citando Netflix, Alexa, Uber, Nubank.
O painel também contou com a participação da diretora de qualidade Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), coordenadora PQTA e tabeliã do Cartório do 2º Ofício de Rondonópolis/MT, Maria Aparecida Bianchin.
Bianchin explicou os ganhos de um programa de qualidade e a importância das pessoas no processo da gestão da qualidade. Na exposição também foram destacados os desafios do líder na implantação de um programa de qualidade.
“O estado de Minas Gerais tem um histórico de excelência e reconhecimento. Está em segundo lugar no número de inscritos e premiados”, afirmou Bianchin sobre o Prêmio de Qualidade Total Anoreg/BR (PQTA), citando como exemplo e citou como exemplo o 1º Ofício de Registro de Imóveis de Belo Horizonte, sob titularidade de Fernando Pereira do Nascimento, um dos grandes premiados no PQTA.
Além do PQTA, a diretora da Qualidade da Anoreg/BR apresentou também falou sobre o programa Cartório Top, além do Ranking de Qualidade Notarial e Registral.
Finalizando o painel, o corregedor-Geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador
Luiz Carlos Correa Junior, relembrou os 20 anos do primeiro concurso para as serventias notariais e de registro do estado, e lembrou que já participou como membro da banca examinadora em algumas edições do concurso. “Tive a oportunidade de verificar a mudança de perfil daqueles que estão ingressando na atividade, sempre em benefício da sociedade”, disse.
“Como tudo mudou nós também temos que mudar a forma de atuação na atividade que iremos abordar. Todos nós hoje somos gestores. Não podemos nos afastar dessa realidade. A própria Corregedoria chegou à conclusão de que o juiz não podia ficar isolado em seu gabinete, proferindo decisões. Hoje nós temos que acumular na mesma pessoa a atividade fim, que nós estamos obrigados a cumprir, e também a atividade de gestor”, completou Luiz Carlos Correa Junior.
E finalizou. “A Corregedoria apoia os programas de qualidade promovidos pelas entidades de classe, porque acreditamos que o que não se mede não se conhece, e o que não se examina não consegue uma melhoria”.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Serjus/Anoreg-MG