Titular do 2º Tabelionato de Protesto da capital mineira, Aurenice da Mota Teixeira representa a ABMCJ em reunião anual promovida pelas Nações Unidas, em Nova Iorque
Desde o dia 6 até 17 de março, a titular do 2º Tabelionato de Protesto de Belo Horizonte, Aurenice da Mota Teixeira, participa da 67ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW67) em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A tabeliã compõe o grupo de 18 representantes brasileiras que comparecem ao evento em nome da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ). Promovida anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU), a reunião de 2023 é a primeira a ser realizada presencialmente desde o início da pandemia de Covid-19.
Com o tema “Inovação e mudança tecnológica, e educação na era digital para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”, a CSW67 reúne governantes, ativistas e representantes de organizações de todo o mundo. O objetivo é debater questões relacionadas aos direitos da mulher sob o viés do desenvolvimento tecnológico e da inclusão digital.
Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW67)
A sessão da Comissão consiste em uma série de painéis de especialistas, mesas redondas, intervenções e diálogos interativos entre os participantes durante as duas semanas. Nesta edição, as reuniões oficiais abordam temas como o combate à lacuna digital de gênero, a criação de ambientes digitais mais seguros, a promoção da educação na era digital, o empoderamento de mulheres e meninas rurais e a igualdade de gênero no contexto de situações emergenciais sobrepostas.
Paralelamente à programação oficial, são realizados centenas de eventos nas dependências da sede da ONU e também em ambientes digitais. Tais reuniões visam promover o encontro de palestrantes e especialistas de todo o mundo para cobrir assuntos correlatos à temática da 67ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher.
Ao final da sessão, a Comissão estabelecerá, em acordo coletivo, as conclusões obtidas a partir do evento. Elas servirão como modelo para a obtenção de melhorias na vida de mulheres e meninas por meio da inovação, tecnologia e educação na era digital.
As conclusões acordadas possibilitarão o fortalecimento da integração da perspectiva de gênero no quadro normativo global da área. Além disso, as recomendações poderão influenciar as decisões tomadas por Estados-membros da ONU, organizações da sociedade civil e outros órgãos intergovernamentais.
Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ)
Fundada no ano de 1985 em Belo Horizonte (MG), a Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) é uma organização não governamental que visa contribuir para o estudo crítico do Direito sob a perspectiva da igualdade de gênero. A entidade é filiada à Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ), instituição que possui lugar consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
Como representantes do núcleo mineiro da ABMCJ, estão presentes na CSW67 a tabeliã Aurenice da Mota Teixeira e as advogadas Helena Delamonica, coordenadora da ABMCJ Região Sudeste; Izabel Braga, vice-presidente da ABMCJ-MG; Maria Celeste Guimarães; Vânia Figueiredo Lima e Fernanda Massote.
A tabeliã compõe a atual diretoria da organização em Minas Gerais como conselheira fiscal suplente. A ABMCJMG é presidida pela desembargadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Kárin Emmerich. Atualmente, tanto a ABMCJ Nacional quanto a FIFCJ têm como presidente a advogada Manoela Gonçalves, que também participa do evento na ONU. No total, 18 juristas brasileiras representam a Associação na 67ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Anoreg/BR, com informações do 2º Tabelionato de Protesto de Minas Gerais