Em nove capitais, o número de óbitos superou o de nascidos vivos, sendo que em quatro delas isso ocorre pela primeira vez desde o início da série, em 2003: São Paulo (SP), Curitiba (PR), São Luís (MA) e Vitória (ES). As outras cinco – Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG) – já haviam registrado este fenômeno em meses anteriores.
A capital fluminense, que teve 6.331 óbitos e 4.936 nascimentos, registrou o oitavo mês com decréscimo populacional de sua história. Os dados são preliminares, uma vez que registros de abril ainda podem ser lançados no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida pelos cartórios.
Pelo terceiro mês desde que se iniciou a pandemia, o Estado do Rio de Janeiro registrará mais óbitos do que nascimentos. Até sexta-feira (30) foram 17.006 óbitos e 14.553 nascimentos. A queda na diferença entre os nascimentos e os óbitos no estado vinha ocorrendo de forma gradual ao longo dos anos, mas a inversão se deu na pandemia.
Em janeiro de 2020, a diferença era de 5.662 registros de nascimentos a mais. Em maio do ano passado, o Rio vivenciou o primeiro mês com mais óbitos que nascimentos e o recorde negativo em sua história, com 3.335 óbitos a mais, fato que se repetiria em dezembro, com 2.897 falecimentos a mais do que nascidos vivos.
No país, a região Sudeste tinha ao final de abril 81.525 óbitos e 76.508 nascimentos, realidade que se repete em três dos quatro estados que compõe a região: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, sendo que os dois primeiros registram também o primeiro mês com maior número de mortes do que de nascidos em seus territórios na série histórica.
Além dos três estados, o Rio Grande do Sul também registrou um maior número de mortes do que nascimentos em abril.
Fonte: Monitor Mercantil