Vitória chegou sendo acolhida com muito pelas duas mães, que tinha o desejo de serem mães. Ambas realização a inseminação in vitro para concretizar a maternidade e a chegada da filha
As mães Larissa Tatiane Vieira Vianna e Vanessa Vianna de Oliveira Vieira já são casadas e desejavam que a maternidade fosse uma realidade em suas vidas. Para realizarem o desejo, foi feita uma inseminação in vitro para que uma delas gerasse Vitória, que nasceu na manhã do último sábado (13), na maternidade Santa Casa de Piumhi.
No dia 10 de junho de 2020 foi fecundado e transferido o embrião por meio de inseminação in vitro onde foram coletados óvulos da Larissa quanto os da Vanessa, a geradora do bebê. Ambas aproveitaram cada etapa da gravidez. Ela foi a 1ª primeira bebê a ser registrada no cartório de Registro Civil na cidade com o direito de ter na certidão de nascimento o nome das duas mães e também nomes dos avós Nelci Vieira e Álvaro de Oliveira e Carmem Lúcia Meirelles de Oliveira. Em entrevista a Rádio 104 FM, Larissa afirma que é uma realização sua ser mãe.
“Você sente que está faltando alguma coisa e o desejo de ser mãe era muito grande. É uma realização, porque foi muito desejada, foi assim uma criança que foi muito desejada e agora ela é amada”, conta a mamãe Vanessa. “E por toda a família, pelos avós, que apoiaram a gente, sempre tiveram do lado, nossa família toda, a família dela”, finalizou Larissa.
Reconhecimento
Desde 2016 no Brasil, está regulamentada a missão de certidões de filhos de casais homoafetivos gerados por reprodução assistida. Os cartórios são obrigados a registarem o filho no nome dos dois pais ou das duas mães. A filiação socioafetiva já foi equiparada a biológica pelos Tribunais Superiores.
Fonte: Jornal Cidades