Segundo dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo em 836 cartórios paulista, o número de homens que passaram a utilizar o sobrenome das esposas cresceu 178% de 2002 até 2013.
Há 11 anos, dos 178.172 casamentos registrados, 15.506 noivos cerca de 8,7% mudaram os nomes. Em 2013 já são 43.073 de homens “rebatizados” em 178.172 matrimônios, o que corresponde a 24,8%. As mulheres seguem o caminho inverso.
A divulgação do Código Civil tornando expressa essa possibilidade aconteceu no ano de 2002, antes era apenas um raciocínio que se fazia a partir do princípio da igualdade previsto na Constituição Federal de 1998. Com a clareza da lei, os cartórios passaram a orientar os noivos dessa possibilidade. Por mais de 60 anos as mulheres foram obrigadas a adotar o sobrenome do esposo após o casamento, obrigação que deixou de existir em 1977, com a Lei do Divórcio.
A mudança no sobrenome pede outras, mais burocráticas e menos amorosas, como a alteração nos documentos pessoais (RG, CPF, carteira de motorista, passaporte, carteira de trabalho, título de eleitor são alguns deles).