Com 100 horas de formação, capacitação habilita para atuação em Cejuscs
Começaram na segunda (18/11), simultaneamente na capital e em Uberlândia, os módulos teóricos da Capacitação em Mediação Judicial, voltada para profissionais que conduzirão sessões de mediação nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) mineiros. Os cursos vão até o fim da semana.
Ambos os eventos integram plano de formação que se estendeu por todo o ano e deverá ser concluído em dezembro. Ao todo, são 16 turmas, que encaram um programa extenso, com 40 horas de aulas conceituais e 60 horas de prática, sob supervisão, com problemas concretos apresentados aos Cejuscs.
A parceria da 3ª Vice-Presidência, responsável pela implantação da política nacional de solução adequada de controvérsias no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), atende a um macrodesafio do Conselho Nacional de Justiça, que propõe a adoção de soluções alternativas à judicialização.
Os temas tratados incluíram a origem, o desenvolvimento e a evolução dos métodos autocompositivos e seu emprego no Judiciário, teoria do conflito e dos jogos, fundamentos da negociação, normas de conduta dos mediadores e conciliadores, comunicação aplicada à resolução de controvérsias e etapas a cumprir nas sessões de mediação.
Comarcas
Na capital, além da juíza Riza Aparecida Nery, da Vara Infracional da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, serão capacitados 13 servidores e 18 voluntários pré-selecionados pelo Cejusc da capital.
Em Uberlândia, foram convocados sete servidores e 25 candidatos a mediadores voluntários do Centro Judiciário da comarca.
Em Belo Horizonte, os facilitadores foram a advogada e assistente social Glays de Fatima Silva Guerra e as advogadas Ludmila Castro Veado Stigert, Renata Caldas Fagundes e Rosemary Cipriano da Silva.
Os instrutores em Uberlândia foram a advogada Ana Cláudia Bitencourt Marcondes, a psicóloga judicial Cláudia Maria Lukschal Amaral Resende, a advogada Márcia Alves dos Santos e a psicóloga e advogada Marli Martins de Assis.
Neste ano, houve turmas em Belo Horizonte, São João del-Rei, Divinópolis, Varginha, Manhuaçu, Uberaba e Montes Claros, entre outras comarcas.
Fonte: TJ/MG