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19/08/2014

Oficial de cartório defende união da classe e parceria com a Justiça

O oficial do Registro de Imóveis de Viçosa e presidente licenciado da Serjus-Anoreg/MG, Roberto Andrade, participou da mesa de abertura do XXIII Congresso Estadual dos Notários e Registradores do Estado de Minas Gerais, realizado nos dias 15 e 16 deste mês, no Hotel Dayrell, em Belo Horizonte. Em seu discurso, ele defendeu a união dos membros do serviço extrajudicial e pediu maior proximidade da classe com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Roberto Andrade está temporariamente licenciado da presidência da Serjus-Anoreg/MG porque disputa as eleições deste ano como candidato a deputado estadual. 

A união de classe e a parceria com a Justiça ganharam destaque de Roberto Andrade 

Ele começou elogiando o trabalho do desembargador Marcelo Rodrigues, que nos últimos anos tem atuado como parceiro dos notários e registradores mineiros em diversas ocasiões, como na participação em encontros de classe, na elaboração do Código de Normas e na aproximação com o TJMG. Para o oficial do Registro de Imóveis de Viçosa, “não há melhor interlocutor do que o desembargador Marcelo para estar junto da gente, pois ele entende dos assuntos de interesse da nossa classe”. 

O presidente licenciado da Serjus-Anoreg/MG elogiou também a criação do CORI-MG – Colégio Registral Imobiliário do Estado de Minas Gerais, entidade que representará os registradores de imóveis mineiros. A nova associação será presidida pelo oficial do 4º Registro de Imóveis de Belo Horizonte, Francisco José Rezende dos Santos. Roberto Andrade não vê problemas na criação de mais uma entidade de classe. “O que nós não podemos é estar desunidos. Nós temos que valorizar nossos representantes”, afirmou. 

Para ilustrar a importância de uma classe forte e unida, Roberto Andrade citou o exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que conseguiu instituir, por exigência legal, a presença de um advogado em alguns atos praticados nos Tabelionatos de Notas, como partilha, inventário, separação e divórcio. O presidente licenciado considera o procedimento um formalismo dispensável. “Nós já fazemos vários outros tipos de atos que não exigem a presença de um advogado, como a escritura de divisão”, comparou. 

Ao final de sua participação, Roberto Andrade ressaltou a importância de se ter um representante dos notários e registradores na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Segundo ele, a atividade extrajudicial estar desamparada no Poder Legislativo estadual e vem sofrendo ameaças que colocam em risco o bom funcionamento das serventias mineiras.


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