Em debate no "Fórum", a unificação dos concursos para cartórios. O
presidente da Associação de Notários e Registradores do Brasil, Rogério
Portugal Bacelar, e o presidente do Sindicato dos Notários e Registradores
do Mato Grosso do Sul, Marcelino Oliveira, falam do funcionamento dos
cartórios em todo o país. A TV Justiça apresenta versão inédita do programa
neste sexta-feira, às 20h30, com horários alternativos no sábado, às 18h30,
e segunda-feira, às 21h.
Para o presidente do SINOREG, “com a Internet, melhorou muito a eficiência
dos cartórios”. Rogério Portugal Bacelar observa que “nem todos são
informatizados. É o caso de cidades de cinco a dez mil habitantes, a imensa
maioria do nosso país. Alguns deles têm dificuldades até de receita”.
Marcelino Oliveira reclama de alguns obstáculos para melhorar a eficiência
dos serviços de cartórios, como a dificuldade de alguns estados em
compartilhar um banco de dados criado em São Paulo com a relação de todos os
títulos protestados. “O Rio Grande do Sul teve dificuldades porque não
conseguia autorização da Corregedoria Nacional de Justiça”, expõe Marcelino.
O presidente da ANOREG diz que “levaram seis anos para regulamentar a
profissão de notários e registradores” que, desde a Constituição de 1988,
exige concurso público. E agora, segundo Bacelar, “estão tirando gente de 30
anos na casa para substituição por concursados. É um desserviço porque estão
tirando gente capacitada”. Ele defende que a Justiça deve analisar caso a
caso porque notários e registradores foram efetivados nos cargos pelo
próprio Poder Judiciário depois de 1988, mas agora o Conselho Nacional de
Justiça anulou essa efetivação”, sacrificando profissionais capacitados e
legítimos.
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