O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou no início da tarde da última
quarta-feira (21), em Ouro Preto (MG), o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) para Cidades Históricas. No mesmo dia, em Belo Horizonte,
foram assinados contratos do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), que
somam R$ 34 milhões em investimento para famílias com renda inferior a dez
salários mínimos.
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O lançamento do PAC para Cidades Históricas também teve a presença da
ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, do ministro das Cidades,
Marcio Fortes de Almeida, do ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do
prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, que considera o ministro Marcio
Fortes “um carioca com raízes em Ouro Preto”. Para o prefeito da cidade
histórica, o ministro é um “conhecedor real das necessidades que o município
mineiro tem em termos de saneamento e da preservação do seu patrimônio
histórico”, afirmou.
Segundo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o PAC das Cidades Históricas
não é um programa do seu ministério. “O PAC é uma iniciativa a cargo dos
ministérios das Cidades, do Turismo e da Educação, além do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Eletrobrás, do BNDES,
da Petrobras, da CAIXA e do Banco do Nordeste”, disse.
Fortes afirmou em Belo Horizonte que o programa Minha Casa, Minha Vida está
em nova fase. “Foram superadas dificuldades de adaptação das construtoras
para atender às famílias de baixa renda”, disse. O ministro também lembrou o
volume atual de investimentos no estado de Minas Gerais, de R$ 4,5 bilhões,
sendo R$ 1,8 bilhão em habitação e R$ 2,7 bilhões em saneamento.
Cidades Históricas
O MCidades vai atuar no PAC Cidades Históricas na requalificação urbana; na
infraestrutura urbana e social; e na recuperação de monumentos e imóveis
públicos, com o Programa de Reabilitação de Áreas Centrais, da Secretaria
Nacional de Programas Urbanos (SNPU).
O programa poderá qualificar 173 cidades históricas brasileiras para
recuperar seus papéis simbólicos e referenciais da cultura. Além do
Ministério das Cidades, participam os Ministérios da Cultura, do Turismo e
da Educação, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
Eletrobrás, BNDES, Petrobras, CAIXA e Banco do Nordeste (BNB).
Minha Casa, Minha Vida
Na quarta-feira (21), em Belo Horizonte, foram assinados contratos do PMCMV
para a construção de quatro empreendimentos na capital: o Residencial EGEU,
o Le Parc de France, o Citta Pampulha Iate e o Residencial Parque Ventanas.
O investimento no Residencial EGEU é de R$ 15 milhões para a construção de
250 unidades habitacionais onde vão morar famílias com renda entre zero e
seis salários mínimos; no Le Parc de France, o investimento é de R$ 9,856
milhões na construção de 106 moradias para famílias com renda entre seis e
dez salários mínimos. O contrato do Citta Pampulha Iate prevê investimento
de R$ 1,984 milhão na construção de 35 unidades destinadas a famílias com
renda entre três e seis salários mínimos. O Residencial Parque Ventanas será
destinado a famílias com renda entre três e dez salários mínimos, que
viverão em uma das 140 unidades habitacionais que serão construídas com
investimento de R$ 7,19 milhões.
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