REUNIÃO PÚBLICA - Desembargador Ximenes
Carneiro
faz abertura de concurso de remoção de serventias
Notários e registradores participaram, hoje,
dia 3 de março, da reunião pública do concurso de remoção para delegação dos
serviços de tabelionato e de registro do Estado de Minas Gerais (Edital
03/2007). O encontro aconteceu na Escola Judicial Desembargador Edésio
Fernandes (Ejef) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na abertura
do evento, o segundo vice-presidente do TJ e superintendente da Ejef,
desembargador Reynaldo Ximenes Carneiro, apresentou os membros da comissão
examinadora e parabenizou a equipe da Escola Judicial pela organização do
concurso.
Trinta e cinco candidatos se inscreveram e 16 foram convocados para a
reunião pública para a escolha das serventias. Foram oferecidas 204 vagas em
Minas Gerais para os serviços de Tabelionato de Notas, Registros de Imóveis,
Registro Civil das Pessoas Naturais, Registros de Títulos e Documentos,
Registros Civil das Pessoas Jurídicas e Tabelionato de Protesto de Títulos e
Outros Documentos.
A registradora Vanuza Arruda, de Ponte Nova, conseguiu a remoção para Ouro
Preto. Para ela, que também atua como presidente do Instituto de
Registradores de Títulos de Minas Gerais, a proximidade da cidade com Belo
Horizonte irá ajudá-la a cumprir seus compromissos.
Edmárcio André Silva, titular do Tabelionato de Protestos de Títulos de
Várzea da Palma, elencou dois critérios na hora de escolher a cidade de
Formiga. O primeiro é que Formiga possui 70 mil habitantes, o dobro da
população de Várzea da Palma, o que representa maior arrecadação; o segundo
critério foi o de melhor localização.
Já Hermínia Bráulio, tabeliã de Campestre, a 450 km de BH, pleiteou uma vaga
para Formiga, por considerar a cidade melhor estruturada, com um maior
volume de serviço e, principalmente, por ser próxima da Capital, onde ela
pretende fazer doutorado na área jurídica. No entanto, como a vaga foi
preenchida por Edmárcio, Hermínia irá se inscrever no próximo concurso.
O resultado do concurso de remoção deverá ser homologado pelo Conselho de
Magistratura em abril.
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