A pauta da reunião do Comitê Gestor da ICP-Brasil, ocorrida ontem, em
Brasília, foi dominada pela votos encaminhados pelos membros. O primeiro
encaminhamento foi feito pelo representante da FEBRABAN, Francimara Viotti,
sobre a necessidade de se e punir com mais rigor as ACs que não obedecerem
plenamente a Resolução n. 79. Essa norma estabeleceu a impossibilidade de se
emitir certificados para pessoas jurídicas com base em procurações
particular.
O representante da Câmera e-net, Manoel Matos, e do Ministério da Fazenda,
Odilon Neves Júnior, apoiaram as medidas de segurança para combater qualquer
possível emissão irregular de certificados. “A boa medida de segurança vem
após o reconhecimento da fragilidade. Essa medida vem para fortalecer a
ICP-Brasil”, afirmou Neves. Os membros solicitaram que a secretaria do
Comitê repasse essa orientação às Acs e definiram que o ITI deve fazer uma
fiscalização rigorosa de forma a coibir essa eventual prática.
Outra definição do Comitê foi a de postergar por mais um ano a exigência de
homologação para hardwares e software utilizados para a certificação
digital. O número de equipamentos homologados no LEA ainda é pouco
expressivo e a obrigatoriedade poderia gerar impedimento para a
administração pública contratar. Os membros do Comitê avaliaram que esse é
um prazo final, já que é necessário que o mercado responda a essa garantia
de interoperabilidade dos equipamentos e sistemas independente do fabricante
da solução.
Fonte: Site do ITI |