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Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle
(CMA) analisa na próxima terça-feira (4), o projeto de lei que exclui a
incidência do Imposto Territorial Rural (ITR) sobre as áreas rurais
preservadas além do exigido para reserva legal
(PLS 304/07).
De autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), a proposta tem como
relator o senador Gilberto Goellner (DEM-MT), que apresentou voto pela
aprovação da matéria, a ser analisada ainda pela
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em
decisão terminativa.
O Código Florestal Brasileiro
(Lei 4.771/65) estabelece que determinado percentual das propriedades
rurais seja preservado a título de reserva legal. A percentagem é de 80% nas
áreas de floresta da Amazônia Legal; 35% nas áreas de Cerrado e 20% nas
demais.
Atualmente, o ITR é cobrado sobre toda a área da propriedade, com exceção
daquelas imprestáveis para a agricultura, das áreas de reserva legal e de
preservação permanente. Entretanto, é possível que o proprietário decida
preservar uma porção superior àquela exigida pela legislação ambiental.
Também será analisado pela comissão, em caráter terminativo, o projeto que
altera a Lei das Licitações
(Lei 8.666/93) tornando obrigatória a comprovação de origem da madeira
utilizada em obras e serviços financiados com recursos públicos
(PLS 247/08). A proposta é de autoria do senador Gerson Camata (PMDB-ES)
e teve como relator o senador César Borges (PR-BA), que apresentou voto pela
aprovação da matéria, com emendas.
Já o senador Gim Argello (PTB-DF) apresentou voto pela aprovação do projeto
que obriga os rótulos das embalagens produzidas com material reciclável a
trazerem informações educativas sobre a forma correta de seu descarte
(PLS 146/08). Ele foi o relator da proposta, de autoria do senador
Renato Casagrande (PSB-ES), que também será analisada em caráter terminativo
pela CMA.
A reunião da CM está marcada para as 11h30.
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