Em 2008, foram registrados 2,78 milhões de nascimentos.
Na comparação com o ano anterior, Rio teve a maior queda de registros.
O índice de sub-registro de nascimentos no Brasil atingiu o menor nível já
registrado, segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil de 2008,
divulgada nesta quarta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O porcentual chegou a 8,9%.
Em 2008, foram registrados 2,78 milhões de nascimentos no país, de acordo
com o instituto. A pesquisa indica um aumento de 1,4% nos registros, em todo
o Brasil, em relação ao ano anterior. Os estados com maior crescimento no
número de registros em cartório foram Amapá (11,3%), Mato Grosso do Sul
(9,5%) e Roraima (6,5%). O Rio de Janeiro teve a maior queda (-2,2%). A
variação também foi negativa em Rondônia (-0,4%) e no Piauí (-0,3%)
Segundo o gerente de estatísticas vitais do IBGE, Claudio Crespo, o objetivo
do levantamento divulgado nesta quarta é identificar áreas em que a
população demora para registrar seus filhos, para que sejam feitos os
trabalhos de orientação necessários. Quem não tem registro não pode set
inscrito em progamas socias e ser atendido em sistemas de saúde e educação.
O IBGE afirma ainda que, em 2008, os estados que tinham as menores
proporções de registro 90 dias após o nascimento foram Acre (77%), Maranhão
(78,1%) e Pará (79,2%). Os que tinham os maiores índices eram São Paulo
(98,9%) e Santa Catarina (98,7%).
O IBGE destaca que os dados do levantamento divergem dos números do Sistema
de Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde. Isso porque os dados do
ministério indicam as crianças nascidas em estabelecimentos de saúde e os
números do IBGE referem-se aos registros de nascimento feitos em cartório. |