A AMB participou, nesta quarta-feira (16), de uma reunião no Superior
Tribunal de Justiça (STJ) para discutir o Provimento 12, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). A resolução estabelece medidas a serem adotadas
pelos juízes e tribunais brasileiros para reduzir o número de pessoas sem
paternidade reconhecida no país.
Recebidos pela Corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, e pelo juiz
auxiliar da Corregedoria do Conselho, Ricardo Chimenti, o presidente da
Associação, Nelson Calandra, e membros da diretoria discutiram medidas para
aperfeiçoar o que está previsto no Provimento 12. A reunião contou ainda com
a participação do juiz Fernando Santos, de Minas Gerais, que desenvolve o
projeto “Pai, presente” no estado com sucesso. O projeto também trata do
reconhecimento de paternidade.
“A AMB veio trazer uma proposição de melhoria da resolução com a ajuda de um
juiz que tem uma experiência de 12 anos em reconhecimento de paternidade.
Apoiamos o Provimento, mas queremos trazer toda a bagagem do juiz Fernando
Santos para aprimorar resolução do Conselho”, disse a vice-presidente de
Direitos Humanos, Renata Gil.
Chimenti elogiou a iniciativa da Associação. “A AMB pode participar com a
gente, melhorando o alcance desse provimento, ajudando em sua implementação.
Isso vai permitir a milhões de alunos ter o nome de seu pai no registro de
nascimento”, destacou o juiz do CNJ.
Participaram da reunião também a diretora-tesoureira da Associação, Maria
Isabel da Silva, e o diretor da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania,
Gil Guerra.
Provimento 12
Segundo o que determina a resolução do Conselho, as corregedorias dos
Tribunais de Justiça de todo o Brasil devem identificar os pais de 4,85
milhões de pessoas que têm essa lacuna no registro de nascimento. Desse
universo, 3,8 milhões de pessoas têm menos de 18 anos. Os dados são do
Ministério da Educação (MEC).
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