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10/01/2018

Governo quer destravar Minha Casa, Minha Vida

O governo do presidente Michel Temer fará um esforço para entregar e destravar neste ano obras do Minha Casa, Minha Vida 

O governo do presidente Michel Temer fará um esforço para entregar e destravar neste ano obras do Minha Casa, Minha Vida, disse na última segunda-feira (8) o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que estima que cerca de 145 mil unidades serão entregues ou terão as obras retomadas neste ano eleitoral.

Baldy, que participou de uma reunião nesta segunda com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e prefeitos da baixada fluminense para tratar de obras do programa habitacional na região metropolitana, disse após o encontro que a meta do governo é entregar 75 mil unidades habitacionais.
A intenção também é retomar ainda neste ano as obras de outras 70 mil unidades que estão paradas.

"Estamos fazendo uma força-tarefa para que a gente possa não só garantir a construção do Minha Casa, Minha Vida em todo país, como também conseguir retomar obras paralisadas", disse Baldy a jornalistas.

O ministro afirmou que o orçamento do Ministério das Cidades neste ano é de 70 bilhões de reais para o Minha Casa Minha Vida, e que a perspectiva é que essas 75 mil unidades possam ser entregues no primeiro trimestre desse ano.

Ao ser questionado sobre se a celeridade do governo nas entregas e o grande volume de apartamentos disponibilizados teria relação com as eleições deste ano, Baldy negou que o projeto tenha caráter eleitoral.

"O Minha Casa Minha Vida tem duas essencialidades: gerar emprego e transformar o sonho da moradia em realidade", disse. "Não (estamos pisando no acelerador). O governo vem há muito tempo trabalhando duro e elegendo os programas sociais como sua prioridade."

Ele disse que, dessas 70 mil unidades que serão retomadas neste ano, nem todas serão entregues ainda em 2018.

O ministro não revelou os números de entregas realizadas em 2017, mas adiantou que os previstos para este ano serão melhores que os do ano passado. 
Fonte: Folha de S. Paulo

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