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08/04/2014

G1: Cartório alagoano próximo ao Moinho Motrisa é fechado por tempo indeterminado

Desabamento de parte de uma das torres comprometeu estrutura do prédio. Local só será reativado após avaliação dos órgãos competentes. 

O desabamento de uma das torres do Moinho Motrisa, na última segunda-feira (7), levou a Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJ-AL) a fechar por tempo indeterminado o Cartório de Registro Civil e Notas do 2º Distrito da Capital, localizado na mesma rua da fábrica, na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço.

A medida foi tomada após recomendação da Defesa Civil, devido ao risco de um novo desabamento na região. O cartório fica localizado quase em frente ao moinho onde aconteceu o acidente.

A unidade extrajudicial só deverá voltar a funcionar mediante avaliação dos órgãos competentes sobre o comprometimento ou não da estrutura do prédio. Mais informações podem ser adquiridas na ouvidoria do Poder Judiciário, pelo telefone (82) 4009-3256.

Entenda o acidente

O acidente aconteceu na tarde de segunda-feira (7) e deixou vítimas feridas e carros soterrados pelo trigo armazenado em um dos silos da fábrica que se rompeu. Toneladas do produto se espalharam na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, em Maceió. As buscas por vítimas e a limpeza da área atingida pelo desabamento foram suspensas por volta de 23h30 e recomeçaram a partir das 8h desta terça.

A retirada do trigo das duas torres que permancem de pé no Moinho Motrisa, uma fábrica de alimentos localizada na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, começou na madrugada desta terça-feira (8), após o desabamento de uma delas. De acordo com a empresa, o trabalho deve durar 48 horas. Ao retomar os serviços de buscas nos escombros nesta manhã, militares do Corpo de Bombeiros dizem que a possibilidade de encontrar vítimas sob os escombros é remota.

O moinho conta com quatro torres, mas apenas três estavam com trigo. O grupo Moinhos de Trigo Indígena S/A (Motrisa) informou que a torre que desabou estava com capacidade quase completa, uma outra com 80% e a terceira com 30%. Segundo a empresa, a retirada do trigo iniciou a pedido da Defesa Civil e da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e estão sendo feitas por carretas contratadas. 


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