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11/06/2021

Carta Capital - Mortes por Covid em maio aumentam 70% em relação à média da pandemia

O Brasil atingiu a marca de de 49.282 mortes no mês, frente a uma média de 28.787, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil

O mês de maio registrou um aumento de 70% no número de mortes quando comparado à média de óbitos causados pelo novo coronavírus desde a chegada da doença no Brasil.

De acordo com o Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, no mês passado o Brasil atingiu a marca de  49.282 mortes, frente a uma média de 28.787.

Os números de maio só são melhores que os de março e abril desde ano, respectivamente o primeiro e segundo piores meses da pandemia no Brasil.

Um ano depois

Quando se leva em conta os números de maio de 2020, houve um aumento de 71,9% dos óbitos. Em números absolutos, foram 49.282 mortes no mês passado e 28.667 em maio do ano anterior. Na mesma comparação, 18 Estados apresentam números maiores este ano, enquanto nove apresentam redução.

Estados onde a pandemia demorou mais a chegar são aqueles que apresentam o maior crescimento, como nos casos do Mato Grosso do Sul, aumento de 4.526% (19 x 879), Mato Grosso, aumento de 2.472% (25 x 643) e Minas Gerais, crescimento de 1.014% (481 x 5.361).

Os Estados da região Sul também viram os números dispararem, com aumento de 947% no Paraná (406 x 4.253), de 945% em Santa Catarina (137 x 1433), e de 932% no Rio Grande do Sul (271 x 2797). São Paulo, estado mais populoso do País, teve aumento de 114,8% (6.615 x 14.212), e o Distrito Federal de 293% (187 x 735).

Entre os Estados que registraram diminuição, a maior parte se encontra na região Norte, a primeira do País a sofrer com a primeira onda. No Amazonas, a queda foi de 81,7% (933 x 170), no Amapá de 79,6% (319 x 65), e no Pará de 78,1% (2.176 x 475). Quem também registrou queda em maio deste ano na comparação com o mesmo mês de 2020 foi o Rio de Janeiro, 17,9% (6.779 x 5.562), e o Ceará, 49,8% (3.858 x 1.936).

Fonte: Carta Capital


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